Por
trás da capa...
A lembrança que imediatamente me vem à cabeça quando me questionam sobre
uma leitura marcante é a da obra “Vidas Secas” de Graciliano Ramos, que li
ainda nos tempos de escola, mais precisamente no último ano do Ensino Médio.
Confesso que ao
apropriar-me do livro e ler o título em meio às ilustrações da capa fiquei
muito curiosa e a primeira coisa que fiz foi procurar entender o porquê da capa
em geral.
A cada capítulo que passava por mim, me sentia dentro da história e
sentia as emoções que dela eram providas. Diversas vezes chorei com passagens
da história, que retrata uma família de retirantes do Sertão que era
condicionada a uma vida sub humana diante dos problemas sociais como a seca, a
pobreza e a fome.
Dentre as personagens, a cachorra Baleia era a personagem mais humana em
minha opinião, pois pensava, sonhava e agia como ser humano. A morte dessa
personagem me fez chorar muito.
Após ler a obra fiz uma resenha crítica sobre a história e, me lembro bem
que nunca fiz uma tarefa com tanto gosto como aquela.
Depoimento de Leitura & Escrita
ResponderExcluirEu e a leitura, a leitura e eu.
Já colecionei sonhos, histórias, desejos nunca realizados, figurinhas e papel de bala. Viajei por muitos mundos, naveguei por muitos mares, conheci muita gente, descobri minas de ouro, segredos nunca revelados, amores proibidos. Tudo isso graças aos livros que já li.
Até os 12 anos lia mais por obrigação, exigência da professora de Português. Após isso, lia para fugir da dor, do medo, da saudade do meu pai querido. Lia de gibi a bula de remédio. Aí veio a adolescência, descobrimento das paixões, foi a vez dos livros de romances vendidos em bancas de jornal. Não deixemos o vestibular de fora. Ufa! Que difícil.
Então, veio o ler para estudar, por simples prazer, por felicidade, para aprender uma receita, por curiosidade, por simplesmente ler. O escrever aconteceu por intermédio dos relatos de minhas memórias em diário. Primeiro por códigos, pois não queria compartilhar meus segredos a ninguém. Depois se tornou um hábito. O ler e escrever sempre fez parte de mim.
Ao longo da minha vida ler tornou-se um refúgio, um abrigo, um lugar onde fico em silêncio, onde posso ser quem eu quiser. Tornou-se um amigo para todas as horas.
Por Elis Lima Escapacherri
Eleusa de Fatima B. Oliveira Zanqueta
ResponderExcluirDepoimento de leitura e escrita
Ler é preciso
Falar da leitura é falar da escrita,falar dos tantos livros que temos contatos,desde o inicio de minha aprendizagem aos dias atuais.
No inicio da minha aprendizagem me recordo que morava na zona rural e quando iniciei minha aprendizagem não tive muito contato com os livros, pois minha escola não tinha nem biblioteca, tudo que pude aprender nesse percurso foi o que a professor me ensinava através de cada letra para que eu pudesse quando tiver contato com o livro fazer a leitura.
Depois que mudei da zona rural para a zona urbana, lembro-me que tive o meu primeiro contato com a biblioteca onde estudei até o 2º grau e que hoje sou docente na mesma. Ver aqueles vários livros foi muito maravilhoso pois nesse momento percebi que me deparei com meios para que eu pudesse compreender o mundo a minha volta sob diversas perspectivas, meu entorno estava ali defronte com os livros, uma realidade que veio a transformar minha vida na aquisição dos conhecimentos.
Fui no decorrer dos anos ao adquirir mais experiências com os diversos gêneros da leitura e da escrita que percebi que a pratica da leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos e sim ter a capacidade de entender, compreender e interpretar aquilo que eu estava lendo. Percebi que meus olhos faziam a leitura de interação, me aguçava em buscar os sentidos das palavras, o que fazia da leitura algo satisfatório e prazeroso.
A partir dessa sede de leitura pude refletir o meu relacionamento com cada texto, pude adquirir um conhecimento prévio e critico sobre o que eu lia, nesse momento era despertado a emoção, expectativas, posicionamentos entre outros sentidos e sentimentos.
Mas não poderia deixar de contar sobre um livro que li no 3º Colegial “Vidas Secas”, esse me é guardado na memória, pois além da leitura pude adquirir um posicionamento critico dessa leitura, a leitura do mesmo foi cobrado pela professor, além da leitrua tive que representar o que aprendi através de um teatro, diante dessa experiência aprendi que a leitura não tem limite, pois me forneceu vocabulário para o dialogo, conhecimentos, cultura e condições para que eu pudesse comparar com a realidade em que vivo com novas experiências, entender as entrelinhas daquilo que eu estava lendo, por isso passei a valorizar cada leitura que fazia e faço e devido a isso dissemino-a a todo as que estão em meu entorno e fora dele. Ler é preciso.
muito bom !
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